Monarca, a borboleta, vai mudando,
queixando-se da vida passageira...
E em queixumes não vive a vida inteira
o homem a sua morte tateando?
Não vês que a vida é jogo desertando
constantemente a sorte, de maneira
que a Parca deusa, a vida costumeira
bordando, o fado vai nos destinando?
A morte, meus irmãos, é coisa certa,
quer para o valoroso ou parco humano,
ou para a consciência que em nós fez-se.
Portanto, a vida nossa que deserta
é do comum efeito do ano e ano
que passa pela gente como a messe.
Belo e verdadeiro.
ResponderExcluirFico feliz por teres gostado. Obrigado, andressa.
ExcluirBravo, Alexandre!
ResponderExcluirEliane Triska
Olá, Eliane! Obrigado pela presença aqui no blog!
Excluir