Este vilancete é um vilancete perfeito (o último verso do mote repete no final de cada volta) e foi escrito em redondilhas maiores (7 sílabas poéticas).
a este moto alheio:
Atirei o pau no gato,
mas o gato não morreu...
Ai! Que berro o gato deu!
VOLTAS
O gato estava achegado
debaixo da saia dela;
me viu! Pulou a janela
qual gato atemorizado!
E tendo ao canil pulado,
veio um cão e lho mordeu;
Ai! Que berro o gato deu!
Para a moça impressionar
lá me fui salvar o gato...
Meti-me num grande mato
para um galho lá quebrar;
atirei o pau no ar,
mas no gato é que bateu!
Ai! Que berro o gato deu!