Abaixo alguns epigramas que escrevi...
Epigrama erótico e amoroso...
Quedamo-nos no estado mais modesto,
Aqui, nós dois, amantes sublimados!
Eu saio bravo, altivo e muito lesto;
Tu sais tensa, mas ambos saciados:
É que uma alma transpõe-se noutra envolta,
Livre como o amor; como a dança, solta...
Epigramas satíricos...
Ó Cáspio, há mais versos p’ra escrever
Aí, na densidade do teu Mar?
Repousas na terra onde os lobos são
Homens! E tu te afliges poluído...
Mas dura pouco, ó Cáspio, volverás
Na amplidão hircânia onde o Homem jaz.
Teu orifício é tão piloso, ó César,
Que a borra gruda enquanto tu defecas!
Ó meu caro Reinaldo, te detesto,
pois o teu azedume não está
só no nome... também nós encontramos
na baba que da tua boca sai!
Estás para gastar toda a saliva
azeda que te resta ainda, Azedo!
Mas escuta este meu conselho amigo:
Quem muito fala tem pouco proveito...
Cuida que é um filósofo... besteira!
Ser bicha não é norma, Seu Olavo...
A tua boca velha cospe asneira
contra o ateu, bichinha, antigo escravo!
Penso que tu, Olavo, violentado
foste, por um graúdo travesti
de membro monstruoso, e embasbacado
tu quedaste co’a boca embaixo, ali...
Teu nome fama leva, ó Seu Carvalho,
do dia em que chupaste o grão-caralho!
Nenhum comentário:
Postar um comentário