Não te iluda, ó menino, com promessa,
que o Amor é categórico – a dispensa!
Lembranças te trarão saudade imensa,
mas quem, do amor, desvela seus mistérios,
recusa a pressa!
Também não queira instar prônubo ânimo
a quem não quer calar a juventude.
Quem, do amor, extrair a plenitude
terá viço maior e a longo prazo
será magnânimo.
Outrora, bom menino, a teimosia
insulou, neste peito, amor descrido.
E, tão logo acabou, fui convencido
de que melhor ficava co as lembranças
que co a apatia.
Agora vá, menino! E, embora manco,
procura, neste amor, rejubilar-te.
Viver de amor requer invento e arte;
e, por Deus!, que aptidão não falte, pois
o Amor é franco!
insulou, neste peito, amor descrido.
E, tão logo acabou, fui convencido
de que melhor ficava co as lembranças
que co a apatia.
Agora vá, menino! E, embora manco,
procura, neste amor, rejubilar-te.
Viver de amor requer invento e arte;
e, por Deus!, que aptidão não falte, pois
o Amor é franco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário