segunda-feira, 9 de julho de 2012

Um soneto...

O campo esverdeado, a bela serra
e a imensidão das águas que é coberta
pelo céu estrelado, coisa aberta,
que dá sentido à vida e à nossa Terra...

A neve mostra o claro (o céu não erra!),
mesmo o infinito escuro, que se oferta,
tem consigo a brancura bem desperta
que o mundo em paz converte e por quem berra!

Ditosas águas vão, aqui, passando
enquanto eu vou pedindo a primavera
para, co ela, colher frutos e flores...

Que harmonioso aroma que nascera
da benigna união, da qual estando
mudado os tempos, mudam-se os amores!

Nenhum comentário:

Postar um comentário